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Réu do Caso Dalmi é condenado em júri popular
Réu do Caso Dalmi é condenado em júri popular

Nesta quinta-feira (28), foi condenado em júri popular um dos acusados pela morte do modelo Dalmi Barbosa, assassinado na cidade de Santa Rita, região metropolitana de João Pessoa, em 22 de dezembro de 2012.O réu Mateus Alves da Silva foi condenado a 17 anos em regime fechado por homicídio duplamente qualificado. A sentença foi dada no Fórum de Santa Rita, onde o julgamento de outros dois acusados foram adiados para o dia 13 de fevereiro de 2014.

Ana Paula Teodózio de Carvalho e Júlio César Xavier do Nascimento, mentora e executor do crime, respectivamente, aguardarão o júri adiado pela juíza Lilian Cananéa, que atendeu o pedido da defesa de Ana Paula.

André Pedro da Silva, outro envolvido no crime, não tem julgamento marcado até agora. Ele aguarda o resultado da análise de um recurso posto pela sua defesa. A posse do revólver que foi usado para balear e matar Dalmi é apontada para André.

Os defensores de Júlio César foram autuados e o réu terá 10 dias para conseguir novos advogados.

Relembre o Caso Dalmi:

A Polícia Civil da Paraíba prendeu quatro pessoas acusadas de participar do assassinato do modelo Dalmi Barbosa Filho, 24 anos. O crime aconteceu no dia 22 de dezembro do ano passado, na cidade de Santa Rita.

O crime foi planejado por Ana Paula Carvalho, conhecida por Paulinha, era apaixonada por Raquel Teófilo, noiva do modelo. Os acusados foram presos numa residência da capital. A arma usada no crime também foi apreendida.

O plano

A polícia esclareceu que Ana Paula Carvalho, conhecida por Paulinha, era apaixonada por Raquel Teófilo, noiva do modelo. Ela, inclusive, presenteou a jovem com um Iphone.

Ana Paula era amiga do casal, mas a relação mudou quando Dalmi começou a namorar com Raquel. A partir daí começaram os desentendimentos. Certa vez, Ana Paula foi até a casa da noiva do modelo a fim de procurar o seu gato que teria fugido. Raquel estranhou e registrou um Termo Circunstanciado de Ocorrência no dia 29 de agosto relatando a invasão de Ana Paula ao apartamento.

Visivelmente abalada com o romance de Dalmi e Raquel, Ana Paula Carvalho procurou Mateus Alves da Silva que devia R$ 400 reais e disse que se ele matasse Dalmi, ela perdoaria a dívida. Ele então procurou Júlio Cézar Xavier do Nascimento, conhecido por Adauto, que atuava como traficante de drogas em Mangabeira. Mateus deu a Júlio César a quantia de R$ 100 para assassinar o modelo. A arma usada foi emprestada por André Pedro da Silva. No dia do crime, Ana Paula marcou consulta ao dentista e avisou aos familiares. No entanto ela estava em Santa Rita articulando o crime.

A execução

Ana Paula foi buscar Júlio Cesar e Mateus e se dirigiram até Santa Rita. Mateus foi até a academia verificar se o modelo estava no local. Depois, Ana Paula pegou um táxi e foi para o dentista, enquanto Júlio César e Mateus ficaram para executar a vítima.

Eles abordaram o jovem quando ele saía da academia, na rua José Vitelino da Rocha, e o mataram. Na fuga, levaram o celular, para caracterizar como latrocínio, roubo seguido de morte.

Feito isso, a dupla foi até o bairro de Mangabeira devolver o veículo a Ana Paula. Segundo a polícia, antes de cometer o homicídio os acusados já tinham tentando por duas vezes, sem êxito, por que não encontraram a vítima.